Imagine que um colaborador acessa o sistema do restaurante para conferir o status dos pedidos. Sem querer, ele encontra relatórios que mostram valores de gorjetas de colegas e indicadores financeiros que não fazem parte das suas responsabilidades. Em poucos dias, por uma possível má interpretação dos dados, podem surgir conversas atravessadas, desconfiança no time, queda de produtividade e, no pior cenário, disputa trabalhista. Tudo porque alguém tinha um acesso além do necessário.
Controle de acesso é o conjunto de regras e tecnologias que determinam quem entra no sistema e o que pode fazer lá dentro, ou seja, a quais recursos e ferramentas cada tipo de usuário poderá ter acesso. Ele está dividido da seguinte forma:
Autenticação: responde “quem é você?”. É o processo de confirmar a identidade do usuário, por exemplo, com senha, token ou biometria.
Autorização: responde “o que você pode fazer?”. Depois de autenticado, o sistema limita quais telas, dados e ações cada pessoa está autorizada a acessar.
Esse “duo” é base da segurança moderna: primeiro identificamos o usuário (autenticação) e depois aplicamos as permissões adequadas (autorização)
Em operações gastronômicas, os times são diversos e a rotatividade pode ser alta. Quando o acesso ao sistema não é bem definido, os riscos aumentam em diferentes frentes:
Insatisfação e conflitos: o conhecimento de informações sensíveis pode desgastar relações e o clima do time.
Problemas trabalhistas: acesso indevido a dados de pessoas e finanças pode gerar questionamentos e ações.
Fraudes internas: sem processos claros, fica difícil detectar desvios, “cancelamentos criativos” ou alterações não autorizadas.
Falhas na operação: usuários com poderes excessivos podem alterar cadastros, preços ou permissões de forma acidental.
Se a pessoa não utiliza determinado dado no dia a dia, não precisa visualizá-lo. Isso evita curiosidade, erros e ruídos na equipe. Quanto menos pessoas tiverem acesso a informações sensíveis, menor o risco de conflitos e vazamentos. Por exemplo, o garçom não precisa ter acesso a relatórios financeiros, assim como a equipe da cozinha não precisa editar preços.
Monte pacotes de permissões prontos para cada tipo de colaborador: gerente, caixa, garçom, cozinha, financeiro. Assim, o cadastro de novos usuários é mais rápido e você consegue revisar acessos de forma prática, sem esquecer nenhum detalhe.
Faça uma “faxina” trimestral: quem mudou de função? Quem não utiliza mais o sistema? A rotatividade e os ajustes na operação são normais, e a revisão periódica ajuda a evitar acessos indevidos.
Ao encerrar um vínculo, inative o usuário e encerre todas as sessões ativas imediatamente. Qualquer atraso aqui representa um risco desnecessário. Tenha um checklist simples para o processo de saída.
Quem cadastra descontos não deve ser quem os aprova. Quem fecha o caixa não deve ser o responsável por conferir os extratos. A separação de funções críticas reduz a chance de erros e fraudes.
Liste funções e o que cada uma realmente precisa acessar.
Crie perfis de usuário baseados nessas funções.
Revise usuários ativos e corte acessos que sobraram.
Documente um checklist de desligamento com desativação imediata.
Agende uma revisão trimestral de perfis e permissões.
No Deli, dá para configurar usuários com permissões diferentes e organizar tudo por perfis de usuário. Você aplica o acesso necessário e acompanha atividades importantes, reforçando a segurança do sistema de gestão sem travar a rotina do salão e da cozinha.
Quer ver isso funcionando no seu dia a dia? Conheça como o Deli facilita esse processo com perfis, permissões e registros pensados para a realidade dos restaurantes.