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Música faz parte da experiência: o impacto do som no seu restaurante

Escrito por DELI | Sep 25, 2025 8:12:17 PM

Se você acredita que a música no seu restaurante é só um pano de fundo, está na hora de repensar! Estudos mostram que a trilha sonora certa pode transformar a experiência do cliente, influenciar o tempo de permanência, aumentar as vendas e até fortalecer a identidade da marca.

Neste artigo, vamos descobrir como a música afeta a jornada do cliente, o que dizem os dados, como escolher a trilha ideal e o que diz a lei brasileira sobre o uso de músicas em ambientes comerciais. Ao final, você ainda pode baixar playlists gratuitas para testar no seu restaurante.

A música influencia o comportamento do cliente?

Sim, e mais do que você imagina. A presença de música ambiente está diretamente ligada à forma como o cliente percebe o espaço, se sente acolhido e até quanto consome. Um levantamento da Soundtrack Your Brand mostrou que:

  • 40,8% dos clientes permanecem mais tempo em locais com música agradável

  • 38,8% afirmam ter maior chance de voltar ao local

  • 35,5% formam uma opinião mais positiva do restaurante

  • E o mais impressionante: 20,7% disseram consumir mais quando a trilha sonora está adequada

Esses dados confirmam algo que os restaurantes mais experientes já sabem: o ambiente influencia o apetite, o tempo de permanência e o sentimento que o cliente leva embora.

Velocidade da música: ritmo influencia giro de mesas e consumo

A música não só altera a percepção do cliente sobre o restaurante, o ritmo da música pode mudar também a dinâmica da operação. E esse é um truque muito usado por cafeterias, bares e restaurantes de shopping. 

  • Músicas mais lentas: tendem a induzir o cliente a relaxar, permanecer mais tempo e até pedir mais itens.
  • Músicas mais rápidas: criam uma atmosfera mais agitada, ideal para ambientes de alto giro, como lanchonetes e fast-foods, estimulando o cliente a consumir rápido e liberar a mesa.

O segredo é adaptar o ritmo ao tipo de serviço oferecido e ao momento do dia.

O volume do som importa (e muito!)

Se você chegou aqui já imaginando como aproveitar esse impacto no seu restaurante, temos um ponto importante: não é apenas o estilo musical que faz a diferença. O volume da música também tem um papel decisivo.

  • Volumes muito altos: podem causar desconforto, dificultar a conversa entre clientes e até afastar pessoas com maior sensibilidade auditiva.
  • Volumes muito baixos: fazem a música se perder no ambiente, eliminando seus benefícios.

O ideal é manter a música em um volume médio, confortável, ajustando conforme o horário de pico, lotação da casa e perfil do público. Não tenha receio de pedir feedback aos seus clientes ou à equipe de salão.

Music branding: a música como identidade da sua marca

Cada detalhe do seu restaurante comunica algo, e isso inclui o que está tocando na caixa de som. Pode parecer besteira, mas quando a trilha sonora está alinhada com a proposta da marca, há resultados consistentes.

  • Um estudo da Soundtrack Your Brand mostrou que estabelecimentos com trilhas sonoras personalizadas registraram um aumento de até 9,1% nas vendas.
  • Já aqueles que tocavam músicas aleatórias ou genéricas tiveram queda de 4,3% no faturamento em comparação.

Isso é music branding: o uso estratégico da música para reforçar valores, estilo e sensações associadas à sua marca.

Mas como escolher o repertório ideal?

A escolha da trilha depende de alguns fatores:

  1. Perfil do público: idade, hábitos, estilo de vida

  2. Tipo de serviço: rotativo, fin delivery, cafeteria, etc.

  3. Horário do dia: trilhas diferentes funcionam melhor para almoço, jantar ou happy hour

  4. Objetivo do ambiente: estimular consumo rápido? Relaxar e criar intimidade?

O erro mais comum é tocar músicas baseadas apenas no gosto do dono ou da equipe. O ideal é construir uma playlist que reflita o tom da marca, o ritmo da casa e o que o cliente espera viver ali.

ECAD: o que diz a lei brasileira sobre música em estabelecimentos?

Usar música em um ambiente comercial requer atenção à legislação. No Brasil, o ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) é o órgão responsável por proteger os direitos autorais de compositores e artistas. Segundo a cartilha do ECAD “Música no ritmo do seu negócio”:

  • Restaurantes, bares e cafés precisam pagar direitos autorais pela execução pública de músicas, mesmo que seja por rádio, TV ou playlist

  • Estabelecimentos que não cumprem essa regra podem ser autuados judicialmente

O valor da taxa depende do tamanho do espaço, tipo de som e frequência de uso. Há também planos e acordos específicos para empresas que desejam regularizar a situação.

🔗 Acesse a cartilha do ECAD clicando aqui

Deli + música: playlists prontas para testar no seu restaurante

Para ajudar você a começar, preparamos algumas playlists no Spotify pensadas para diferentes estilos de restaurante. É só clicar abaixo:

🎧 Playlist: Hits para vender mais no almoço

🎧 Playlist: Clássicas para jantar à la carte

🎧 Playlist: Happy Hour que gira

🎧 Playlist: Pra curtir sem pressa 

🎧 Playlist: Café & Calma

Música não é detalhe, é estratégia. Influencia o humor, o comportamento, a permanência e até o faturamento do seu negócio. Por isso, investir em uma trilha sonora bem pensada pode ser tão importante quanto ajustar o cardápio ou o atendimento. E o melhor: você não precisa fazer isso sozinho! 

Teste as playlists do Deli, observe os resultados e use a música a seu favor.