Como organizar a gestão fiscal do seu restaurante

Como organizar a gestão fiscal do seu restaurante
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A organização fiscal é parte essencial da gestão de um restaurante e, quando negligenciada, pode se transformar em um problema sério, comprometendo diretamente o lucro e a estabilidade do negócio.

Se só de ouvir falar em notas fiscais, relatórios de impostos ou fechamento contábil você já sente aquele desconforto, saiba que não está sozinho. Mas a boa notícia é que dá para descomplicar a gestão fiscal: com rotina, clareza e as ferramentas certas, a gestão fiscal pode deixar de ser um bicho de sete cabeças e se tornar um aliado do seu crescimento.

Por que a gestão fiscal ainda é um desafio para gestores de restaurantes?

Muitos empreendedores enfrentam dificuldades com o controle fiscal no setor gastronômico por três motivos principais: falta de conhecimento técnico; rotinas operacionais corridas, que priorizam outras tarefas; e ausência de um sistema que centralize a emissão e os dados fiscais. 

A consequência disso? Notas esquecidas, fechamento atrasado, multas, retrabalho com a contabilidade e risco de inconsistência na apuração de impostos. Em 2023, a Receita Federal aplicou mais de 369 mil autos de infração, muitas por falta de emissão de notas fiscais, prática ainda comum em restaurantes que não têm controle fiscal. (Fonte: Receita Federal)

Regimes tributários e obrigações fiscais: o que você precisa entender

Antes de mais nada, vale conhecer quais são três principais regimes tributários em que um restaurante pode estar enquadrado no Brasil:

  1. Simples Nacional: indicado para pequenos negócios com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Unifica vários tributos em uma única guia (DAS), com alíquotas variáveis conforme o faturamento. É o regime mais comum em restaurantes de pequeno e médio porte.
  2. Lucro Presumido: mais adequado para empresas com receita bruta anual de até R$ 78 milhões. Os tributos federais (IRPJ e CSLL) são calculados sobre uma margem de lucro presumida, independente do lucro real. Exige maior controle contábil e fiscal.
  3. Lucro Real: obrigatório para empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões ou para aquelas com atividades específicas. Os tributos são calculados com base no lucro efetivo. Demanda alto nível de organização e escrituração contábil completa.
* Importante: a escolha do regime influencia diretamente o valor dos impostos, as obrigações mensais e o tipo de controle necessário. Essa definição deve ser feita com apoio da contabilidade.

Obrigações fiscais básicas de um restaurante

Independentemente do regime tributário, todo restaurante precisa cumprir obrigações fiscais que garantem conformidade com a legislação. As principais são:

  • Emissão de notas fiscais (NFC-e ou NFS-e) em todas as vendas;
  • Apuração de impostos como ISS, ICMS, PIS, COFINS, IRPJ e CSLL;
  • Entrega de declarações mensais e anuais (como DEFIS, DCTF, SPED, etc.);
  • Manutenção de documentos fiscais e contábeis por no mínimo 5 anos;
  • Certificado digital válido para validação das emissões eletrônicas.

A falta de controle nessas etapas pode gerar multas, bloqueios de CNPJ e até problemas com fornecedores e parceiros financeiros.

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Sinais de que seu controle fiscal pode estar comprometido

  • A emissão de notas fiscais não é feita no momento da venda;

  • Há dificuldade em entender quanto de imposto está sendo pago;

  • Você precisa correr atrás de documentos todo mês para enviar a contabilidade;

  • Os relatórios não batem com o que foi vendido no salão ou no delivery.

Se identificou com algumas das situações listadas acima? Então talvez seja hora de rever o processo!

O Deli pode te ajudar a descomplicar o fiscal

A boa notícia é que você não precisa ser especialista em contabilidade para manter o seu restaurante em dia. Com o Deli, a gestão fiscal é integrada à rotina do salão, do caixa e da cozinha. Veja o que você ganha ao centralizar esse controle no sistema:

  1. Emissão de NFC-e com poucos cliques: o Deli facilita a emissão de Notas Fiscais Eletrônicas de Consumidor (NFC-e) direto pelo sistema. Tudo dentro das normas da Receita e sem depender de ferramentas externas.
  2. Relatórios de impostos em tempo real: acompanhe quanto está sendo gerado de imposto sobre as vendas, tenha acesso imediato aos dados e tome decisões mais estratégicas com base em informações confiáveis.
  3. Comunicação facilitada: com os dados bem organizados, a conversa com a contabilidade flui melhor. Menos retrabalho, mais tempo para cuidar do que importa.
  4. Rotina organizada: ao integrar o controle fiscal ao sistema de gestão, você facilita o acompanhamento das vendas, reduz erros manuais e mantém as informações organizadas para emissão de notas e conferência de impostos.

Fiscal em dia, negócio sob controle!

Organizar a gestão fiscal não é apenas uma obrigação legal. É também uma forma de trazer mais previsibilidade, confiança e segurança para a operação e, com as ferramentas corretas, você faz isso de forma simples e eficiente.

Quer dar o próximo passo? Conheça os planos do Deli e veja como podemos te ajudar a manter tudo em ordem, do pedido à nota fiscal.

DELI

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